Tentámos conhecer um pouco melhor esta nossa voluntária que tem contagiado todos com a sua alegria e boa-disposição.
1. Há quantos anos está ligada à AISA? Começou logo como voluntária??
Comecei na AISA há volta de 20 anos. Na altura, ainda trabalhava e comecei a frequentar as aulas de ginástica. Depois, a diretora da instituição, a Dr.ª Sónia, questionou-me se eu queria tornar-me voluntária, pois gostava de criar um grupo de voluntários da AISA. Inscrevi-me, fiz formação duas vezes e, gostei tanto das condições que me deram, que me mantive como voluntária. Comecei por dar bolachas, água e chá aos utentes, conversar com eles e já lá vão 20 anos….Adoro conviver com eles, ajudá-los, jogar e rir….. Gosto muito do que faço, dá-me muito prazer e faz-me bem a mim também”.
2. Após esta fase de pandemia, reabrimos o centro de dia em abril. A Sr.ª Assunção retornou como voluntária em junho. Como está a correr o seu regresso? O que está a fazer agora como voluntária?
Neste momento, as regras mudaram um pouco. Venho à 2.ª, 4.ª e 6.ª feiras durante todo o dia. Convivo com os utentes, faço jogos, jogamos às cartas, ao dominó e damos um passeio na rua. Temos uma Psicomotricista no centro de dia às 2.ª, 4.ª e 6.ª feiras e eu ajudo-a nas atividades e em tudo o que for preciso. Às 3.ª e 5.ª feiras vou visitar outras pessoas a casa, conversar com elas e fazer-lhes companhia.
3. Após estes 20 anos, posso pedir-lhe para descrever a AISA?
Eu acho que a AISA foi uma das coisas maravilhosas que fizeram cá na Malveira. É pena é muita gente não entender isso. Não compreendem como isto é bom… Eu participo na hidroginástica e nas aulas de ginástica do Fisioterapeuta Tomás. Já faço isto há 20 anos e não me dói nada! Se ficarmos paradas, é pior! Continuamos à espera do Lar, o que vai ser uma coisa muito boa para a terra.
4. Como vê a AISA no futuro?
Desejo que seja a continuação daquilo que já é muito bom. Espero que venham mais pessoas para cá e é preciso que o Lar seja feito, porque acho que o Lar irá ser uma coisa maravilhosa! Antigamente ninguém ia para os lares, mas hoje toda a gente vai. Tudo o que fazem é uma alegria para mim, pois vejo o evoluir aqui da terra.